Tentarei aqui escrever sobre esta que é a maior manifestação de alegria popular do planeta, o Carnaval. Entendo o tema como complexo demais para um post, o que limitaria qualquer perspectiva, já que me vêm à cabeça os diferentes carnavais e suas peculiaridades. Então, vou combinar uma coisa com vocês: deixarei registrada aqui, apenas algumas impressões pessoais sobre o assunto da semana, nada mais do que isso, ou seja, o que vou escrever, não servirá de base para qualquer trabalho, nem sequer influenciar na escolha de ninguém, ok?!
Farei isto em três etapas, postando por três dias consecutivos e nesta ordem: Pernambuco / Bahia / Rio de Janeiro.
Sendo pernambucano interiorano da cidade de Garanhuns, cresci vendo e sentindo o Carnaval como uma festa em que todos têm o mesmo direito à felicidade, pelo menos por quatro dias. Homens e mulheres de todas as idades saindo pelas ruas, cantando, dançando, “melando” uns aos outros, uns com máscaras ou fantasias, ou com qualquer roupa, o importante mesmo era ser feliz. Havia os Bailes ou matinês (para crianças), em clubes tradicionais como a AGA ou IAC (pois é, sou da época do IAC), em que já não se ia com qualquer vestimenta (já não era tão popular assim)...
Lembro também, ainda em Garanhuns, que alguns personagens do Carnaval passavam pelas ruas, batendo às portas para pedir dinheiro, como o “Papangú”, o “A La Ursa”, era uma diversão. Também tinha muito molha-molha com bacias ou com umas “lanças” de cano que construíamos... uma farra só.
Hoje em dia há durante os dias de Carnaval um Festival de Jazz em Garanhuns, que para alguns é um refúgio delicioso, para outros, “nada a ver”... Como nunca participei, pois não é da minha época, fico na minha!!!
Em Recife e Olinda eram (e ainda são) as grandes festas. Também pelas ruas e clubes, todos têm o direito a se entregar aos prazeres de “Momo”. Oficialmente começa na manhã de sábado com o desfile do Galo da Madrugada, o maior bloco carnavalesco do planeta, segundo o Guinnes Book, é tanta gente que você mal sente o chão. Normalmente quente, o centro do Recife pega fogo com toda aquela gente cantando e sorrindo, muito bom. Seguem-se os dias de folia pelas ruas do Recife antigo, com apresentações multiculturais. Diversos ritmos, artistas e uma multidão a celebrar a festa tão esperada todo o ano.
Já em Olinda, o Carnaval tem suas nuances mais charmosas, encontros de Maracatu, troças que não acaba mais, ladeiras, ladeiras e mais ladeiras cheias de foliões felizes e fantasiados. Ficamos tão envolvidos com o clima que nem pensamos em comer, ou seja, não é época por exemplo, de programar conhecer bons restaurantes, embora tenha vários. Não queremos perder um só minuto e no final do dia, nem sentimos as pernas de tanto “pular”...
A lição que o Carnaval de Pernambuco me deixa é que todos podem tudo. Pode-se misturar pessoas, ritmos (principalmente se local), em nome da Folia de Momo!
Do meu estado, ainda guardo esta que foi minha primeira impressão do Carnaval, a vontade de brincar, cantar, ser feliz...
Amanhã, postarei minha visão sobre o Carnaval da Bahia... até lá!!!
É uma festa de muita alegria que acho que vivereí cada ano!!! Brasil é um pais de gente muito alegre que sabe viver!!! Dentro de poucos dias eu estarei no carnaval de Bahia!!! Acredito que vou CURTIR muito!!!
ResponderExcluirParabéns
Sim, o povo brasileiro é por natureza alegre. Tem uma frase numa música de Daniela Mercury que diz: "Êta terra festeira, de gente bonita que dá nó em pingo d'água, que agita, que agita"...
ExcluirBem vindo a alegria!!!