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domingo, 22 de abril de 2012

VIVA ELIS

Faz tempo não sinto vontade ou interesse em escrever... resolvi respeitar e ficar quieto, distante da escrita, pelo menos... mas hoje vivi uma emoção tão grande, que não pode parar dentro da minha cabeça, somente na memória e comigo, seria egoísmo demais... tenho que registrar, ou pelo menos tentar.
Durante minha infância, tive contato com boa música, graças a meu pai, músico, baterista que em seus ensaios ou tempo livre, preenchia o silêncio da casa com sons e vozes de artistas renomados da nossa música, e lá estava Elis Regina, entre outros.
Mas, Elis morreu em 1982 e não cheguei a vê-la pessoalmente, mas estranhamente, já sonhei com ela algumas vezes, talvez cinco ou seis vezes, e isto é um dos meus pesares, quem sabe o único...
Dentro de um pacote de comemoração dos seus trinta anos de morte, tem uma série de shows da sua filha Maria Rita e uma exposição que vai percorrer algumas (poucas infelizmente) capitais do Brasil. Tive a felicidade de visitar a esta exposição hoje.
Nunca tinha estado tão perto de Elis, só em meus sonhos, frente a frente com tantas fotos, boletim escolar, carteira de trabalho, figurinos... e fiquei o mais quieto que pude, observando, absorvendo, inebriado de tanta grandeza... vi pessoas se emocionando, pais levando seus filhos...
Entendi muita coisa na tarde de hoje, tarde que me senti de frente com Elis. Entendi por exemplo, a razão de Maria Rita nunca ter tido a intenção do uso da obra de sua mãe, sempre se esquivando, principalmente no início da carreira. Entendi que Elis é grande demais para comparações, imitações, intromissões, mesmo da sua legítima e talentosa filha. Pela primeira vez dei, em silêncio, total razão à Maria Rita. Sábia como quem diz: "com minha mãe, ninguém pode brincar, nem eu"!
Senti uma emoção muito forte, andava e nem sentia o chão, não percebia o tempo e mesmo em temperatura fria, sentia calor.
A força e a sensibilidade de Elis Regina sempre vai me emocionar, ouvir Elis sempre será prazeroso, revigorante, apresentar Elis aos que por alguma razão ainda não a conhecem é quase uma obrigação, serve até de filtro, uma espécie de seletiva para perceber quem se quer por perto.
Obrigado Elis!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

VINHOS!

Há muito tempo essa categoria de bebida me chama a atenção pelo seu charme e sabor.  Vejo cada vez mais as pessoas consumindo e interessadas em um bom vinho. E pergunto: qual vinho é apropriado para cada situação ou prato? Qual a maneira correta de tomar, servir, degustar, etc. Sou apenas um consumidor de tal bebida, longe qualquer comparação com um enólogo (não me considero nem um neoenólogo), mas busquei ler a respeito e obter algumas informações básicas, que agora, divido com vocês, pois muitos de nós já passamos por situações como ter de escolher um vinho num almoço ou jantar, ou mesmo na hora de comprar uma garrafa. São tantos rótulos com informações sobre origem, uva, safra, que ficamos em dúvida do qual comprar, não é mesmo?!

Bom, a combinação ideal varia de acordo com o paladar de cada um. Mas, de cara já vai uma dica importante: combine vinhos mais encorpados com alimentos mais substanciosos e vinhos mais leves com carnes mais magras.

Branco ou tinto? Ainda vale a regra que diz que os tintos devem ser tomados com carnes vermelhas e pratos mais condimentados ou em dias mais frios, os brancos com peixes e carnes brancas.

O rosé cai muito bem para climas quentes como o nosso, deve ser servido sempre gelado, podem ser servidos com comidas de sabor delicados ou simplesmente para refrescar.

Os vinhos podem ser classificados segundo a procedência (origem), sendo geralmente agrupados por país: argentinos, chilenos, franceses, espanhóis, portugueses, italianos, brasileiros, australianos, etc. Porém em alguns países, os produtores de vinhos classificam seu produto de acordo com regiões: Borgonha, Bordeaux, Toscana, etc.

Outra maneira de escolher um vinho é segundo o tipo de uva do qual são feitos. Entenda um pouco:

·        Zinfandel – é uma uva que tem sido cultivada principalmente na Califórnia ou em países como a Nova Zelândia ou Austrália. Trata-se de um vinho tinto leve, frutado, em que se sente o sabor da uva.

·        Carbenet franc – é uma versão mais frutada do carbenet sauvignon, o primeiro é um vinho mais leve enquanto o segundo é mais encorpado.

·        Merlot – tinto, encorpado e denso.

·        Beaujolais – um tinto menos encorpado e leve.

·        Beaujolais nouveau – trata-se de um vinho tinto novo, da safra do ano. Único vinho tinto que pode ser consumido um pouco gelado. Precisa ser consumido rapidamente, não deve ser guardado.

·        Vinho do porto – tinto doce para tomar como aperitivo ou digestivo após a refeição.

·        Savignon Blanc – é um tipo de uva que produz grandes vinhos brancos, levemente frutados, ligeiramente defumados, o que lhe confere a denominação de Blanc fumé.

·        Chablis – trata-se de uma região da França que produz vinho branco da uva chardonnay.

·        Sauterne – é um vinho produzido a partir da mistura de uvas semillon e sauvignon: vinho doce para sobremesa ou para degustar com foie gras.

·        Vinho do porto branco – para sobremesas.

·        Riesling – vinho branco leve.

·        Saint émillion – vinho nobre da região de Bordeaux, na França, região produtora de excelentes vinhos com uvas merlot e os cabernets.

·        Malbec – outro tipo de uva cultivado com sucesso na Argentina.

·        Semillion branco – branco bem encorpado.

·        Vinho verde – vinho branco português, ligeiramente gaseificado e de gosto muito particular.

·        Chardonnay – branco seco com coloração amarelada devido ao tipo da uva.

Com o que combina? Carnes mais fortes pedem vinhos tintos mais leves. E em climas frios, com carnes condimentadas, pode-se escolher um vinho mais encorpado.

Massas, suflês ou carnes mais leves podem ser acompanhados de um tinto mais leve.

O vinho branco acompanha peixes, carnes brancas, alguns queijos, saladas, etc. Deve ser servido gelado, de preferência, bem gelado. Os secos acompanham bem as refeições, já os doces são mais adequados para a sobremesa com frutas e doces.

O verdadeiro e bom rosé é obtido com uvas das quais a casca é retirada na metade do processo de fermentação, daí sua coloração rosada. Deve ser servido gelado e acompanha bem saladas e alimentos leves. Pode ser tomado com aperitivo também.

“Rápido irmãos, estou tomando estrelas!” Com esta frase, o frade Don Perignon (que “descobriu” a bebida em 1689) resumiu a sensação de tomar o vinho espumante que, mais tarde, viria a ser conhecida como champanhe, em virtude da região onde é fabricado. Há, porém ótimos proseccos, primos italianos da tal bebida francesa. Esses vinhos são servidos bem gelados e são deliciosos para climas como o nosso em qualquer ocasião. Por exemplo, nada como ouvir um CD de sua cantora favorita, tomando um bom champanhe, não é mesmo?!

É de Napoleão Bonaparte a frase que diz: “Na vitória você merece. Na derrota, você precisa!” Referindo-se ao champanhe e ele estava certíssimo.

Já estamos no Outono e daqui a pouco vem a estação dos vinhos. Celebremos com estilo e informação!

Um grande abraço a todos!

Serviu como referência o livro: “Etiqueta sem frescura” – Claudia Matarazzo.